Aproveitando a ausência dos patrões, a empregada fofoca com uma amiga no telefone:
Creusa, cê não sabe da última, amiga! Eu descobri que aqui nessa mansão que eu trabalho é tudo fachada!
Como assim, Credinéia? pergunta a colega, confusa.
Nada aqui é dos patrão! Tudo é emprestado! TUDO! Cê acredita numa coisa dessas?
Como assim, fia?
Óia só: a rôpa que o patrão usa é de um tal de Armani... A gravata é de um tal de Pierre Cardin... O carro é de uma tal de Mercedes... Nadica de nada é deles!
Nossa, Credinéia! Que pobreza, hein?
E além de pobre eles são exibido! Imagina que ôtro dia eu escutei o patrão no telefone falando que tinha um Picasso...
E não tem?
Que nada, fia... É pequenininho de dar dó!
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